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sábado, 4 de julho de 2020

Bom dia, bailarinos!

Hoje é sábado, dia de Saturno e a Lua está no seu exílio, em Capricórnio. A Lua está quase cheia, viram? A Lua em Capricórnio traz para a pauta do dia o trabalho, o planejamento da subida da sua própria montanha, a realização concreta no mundo. Se a Lua é o humor do dia e é o que nos nutre, em Capricórnio estamos sob os cuidados do pai. De um pai que dá limites e pede de nós maturidade e responsabilidade, na sua melhor expressão. Digo isso porque num mundo de autoridades desautorizadas a relação com a autoridade está, no mínimo, comprometida. Mais vale entender que a relação a construir é interna. Dentro é possível encontrar a disciplina e também a liberdade.
 A Lua começa o dia já conversando com Marte em Áries. E o povo cai da cama cedo, café quente e amargo na escrivaninha, querendo dar conta do que há para fazer. Com a gana de concretizar, de realizar e deixar a sua marca no mundo. Tem os que também não se aguentam e correm pra rua, relativizando o número de mortos e os leitos lotados.
A Lua é quase cheia, já disse, e por isso mesmo há também um transbordar de sentimentos, um vir à tona de tudo. Um clarão de compreensão dos processos vividos e a conclusão –visto que falamos de Capricórnio, regido pelo deus do tempo, Saturno- de que o tempo é um primoroso mestre. Estamos em quarentena, numa relação intensa com o tempo que nos foi dado de presente. Os dias, as horas. Qual é mesmo o sentido do calendário? -pergunta o poeta.

 O tempo em perspectiva: para trás somente. E o tempo agora, o presente.
Os que sabem receber o tempo como dádiva, ouro, pedra preciosa.
Os que não saíram ainda das horas mortas.

O Sol está em Câncer, a Lua em Capricórnio. Transborda o passado, a memória do cheiro das casas. As histórias contadas e recontadas . A comoção e a risada. A Lua conversa com Mercúrio em Câncer e puxa os fios que tecem a história das nossas raízes, onde quer que tenhamos plantado, de onde quer que tenhamos nos desenraizado. Seguimos mexendo na história, editando memórias e desestabilizando as narrativas dos tempos em que muito não podia ser dito. Urano em Touro também está na roda de conversa e quando abre o microfone para falar corporifica no ar a necessidade de libertar aquilo que sim, que pode ser não só dito como feito. Não é mais interdito a vontade do estar vivo. A bússola não aponta mais somente para o norte. Os caminhos são muitos e as ferramentas estão aí.

Uma conclusão dá pra se chegar: morrer é fácil. Ser Corpo Seco amontando-se nos bares e shoppings. A vida no simulacro. Estar vivo e pulsante é que são elas. Não é para os fracos.
Na madrugada tem ápice da cheia e eclipse da Lua, apagão.
Família, história, memória, raízes? Narrativa e reinvenção. Por quê, não?
Bom dia para quem tem café quente no bule e também para quem não entrega o ouro não.

#Astrologia
#lua emcapricornio
#luacheia

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