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sábado, 1 de agosto de 2020

Bom dia, bailarinas e bailarinos!
A Lua ingressa Capricórnio pouco antes das nove da manhã. Depois de alguns dias mais festivos e expansivos, voltamos a focar no trabalho, naquele que requer um humor mais sério, o suor do vestidinho, a cabeça baixa. Com a Lua em Capricórnio, a gente se nutre da realização daquilo que estamos construindo ao longo do tempo. Capricórnio sabe que devagar e constantemente se vai ao longe. E assim ele segue pavimentando o seu caminho. Pedrinha por pedrinha. Sem pressa, mas sem perder o passo ritmado.
Mercúrio, o mensageiro dos deuses, está em Câncer e faz oposição a Júpiter em Capricórnio que, por sua vez, faz sextil a Netuno em Peixes. Nessa nossa travessia de fronteiras incertas estamos a percorrer os corredores do tempo, o baú das memórias pessoais e familiares. As lembranças nos ajudam no entendimento e na reconstrução da nossa história de vida. As memórias se ampliam, ganham corpo e a gente pode encaminhar as almas através do entendimento e da aceitação do que éramos e do que recebemos. Do que somos e do que seremos. O julgamento sem julgamento no banquete das consequências.
O Sol está em Leão e hoje aspecta exato Quíron em Áries. Quíron traz a simbologia do curador ferido. Estamos lá na nossa velha infância a olhar e sentir as dores e os caminhos que percorremos na busca por aceitação. Olhando para tudo aquilo que reprimimos. Olhando para as nossas feridas. Fato é que estando nós todos inseridos em estruturas que fomentam ódio ao diferente, ao singular, não há como não olhar os rastros daquilo que fizemos para agradar, para nos adequar. E sermos aceitos. Uns mais, outros menos. A dor de não poder ser quem se É. A dor das rejeições. Todavia, há sempre uma saída. Sempre há. A cura vem da coragem de habitar os domínios da dor, receber dela lenços, silêncio e espaço. Sem barulhos, sem distrações, sem interferências. Só ela e você. Íntimos, em reverência. A cura que vem da coragem de deixar o ego levar bem no meio dozóio, deixar para trás a sua casca ressequida. A cura que vem da coragem de ser e dar para si mesmo aquilo que gostaria de ter recebido. A cura que vem da coragem de ser fiel a si mesmo.
A dor é minha amiga e nada me faltará. Saímos da casa dela limpos, leves e novinhos. Cheios de colágeno na alma de um novo Ser.
Bom dia para quem ama álbum de fotografias e também para quem nunca tira o pó da cristaleira.
Imagem: Maurizio Anzeri, bordado sobre fotografia #astrologia #luaemcapricornio



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