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sábado, 26 de abril de 2008

El amor en los tiempos del cólera


Essa semana que passou, Marcelo e eu vimos o filme Love in the Time of Cholera um filme americano e colombiano baseado no livro "O amor nos tempos do cólera" do escritor Gabriel García Márquez. Como quase sempre acontece, na minha opinião, o livro é muuuuito melhor do que o filme. Na verdade, nesse caso, nem se compara. O filme é apenas passável. Não conseguiu, principalmente no início, manter o misto de dramaticidade e comicidade da personagem de Florentino, como magistralmente o criou o escritor colombiano. Além disso, o filme teria sido muito melhor se tivesse sido feito em língua espanhola. Por isso, vale a pena mesmo é ler o livro.

Eu o li já há uns 6, 7 anos e o bom de ver o filme foi poder recordar da personagem do Florentino Ariza e da atmosfera pisciana - virginiana do livro. Virginiana porque como cena de fundo o livro nos conta a explosão do cólera que assolava a sociedade da segunda metade do século XIX, na Colombia. Pisciana porque em primeiro plano assistimos o nascer, também esse explosivo, do amor entre os jovens, Florentino Ariza e Firmina Daza. Virginiana/Pisciana, também, porque os dois se trocavam às escondidas, com muita pudicícia, cartas de amor.

Florentino é uma personagem pisciana, pois é sensível, inspirado, apaixonado, nutre sua paixão sem limites por Firmina e, é quase vítima do amor que sente. Enquanto muitos morrem de cólera, a cólera do Florentino é mal de amor.

Mas Florentino se salva de morrer de amor, graças à sua compreensiva mãe que o estimula a viajar para esquecer a amada e, também, ao seu ascendente em Virgem. Me explico: na viagem, o apaixonado e recatado moço perde a virgindade num quase estupro "que sofre". Mas ali descobre o fascínio que exerce sobre as mulheres e, enquanto o amor por Firmina continua sendo impossível, Florentino começa a distrair-se com outras e a, virginianamente, elencar todas as relações que têm. Nesse elenco ele coloca em uma frase a impressão que teve da mulher com quem esteve. Mais ainda, sua profissão inicial é a de taquígrafo, profissão de virginiano.

Com seu jeito tímido e puro, mas também com a profundidade do amor que carrega, Florentino é como um espelho que reflete as emoções das mulheres. Por isso seu sucesso com elas. Mais ainda, Florentino é hábil com as palavras, principalmente com as poesias de amor e se descobre um hábil amante.

Quando Firmina se casa com o médico Urbino, Florentino quase morre. Mas não morre. Depois com o tempo, apercebe-se que precisa ocupar uma posição social mais elevada que a de simples taquígrafo para poder assim manter um mesmo padrão de vida que tem a sua amada Firmina, quando ela finalmente for sua. Decide trabalhar com o tio no comércio de barcos. De novo aí o eixo Virgem-Peixes.

E assim, tudo que ele faz é esperar que Firmina possa casar-se com ele, depois da morte de seu marido. E ele espera por mais de 50 anos. Graças à sua capacidade de ater-se aos afazeres cotidianos e à capacidade de manter seu sonho de amor sempre aceso, Florentino consegue finalmente estar ao lado da sua amada Firmina e é com ela que faz a passagem para um outro mundo, uma travessia doce em meio ao mar, nos tempos do cólera.

1 commenti:

Hericka Zogbi J Dias, Dra. Me. on 9 de maio de 2008 às 01:02 disse...

Delicioso como sempre!
fotos lindas, análise sensivel dessas que o mundo está a sentir falta...
beijos enormes

 

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