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domingo, 12 de julho de 2020

Boa noite, bailarinas e bailarinos!
Horóscopo de domingo:
A Lua segue bem acesa em Áries. O clima segue animado, inflamado, quente. As próximas linhas escritas aqui hão de queimar as línguas feito pimenta baiana. A Lua hoje conversa com Lilith que também está em Áries. O lado A e o lado B da Lua, juntos. O claro e o escuro. O lado B que não tem seu lugar garantido no mundo. O feminino que não pode ser competitivo, nem ambicioso porque isso parece estar reservado somente ao masculino. O feminino que não pode reivindicar a sua raiva sem ser taxado de louco. E, ao não entrar em contato com um sentimento que é tão legítimo como qualquer outro, esse feminino se reprime e se ressente. Desconectado, perde sua energia criadora. E aí:
Não se liberta!
Não se desapega!
Não tem autonomia.
E compactua com o que não se pode compactuar. Se violenta.
Assistam, pelamordasdeusas a Marisa Sabriab https://www.instagram.com/tv/CCZnhmXl-lL/?igshid=1abpdgdxkzbpd
Um feminino do qual não se pode falar porque na lista do tabu está. Mas a real é que o feminino está a ovular.
A Virgínia Woolf, há séculos, já matou o anjo do lar, a boazinha da casa.
A Angélica Freitas bradou às quatro direções que “Um útero é do tamanho de um punho” e todos os médicos já couberam num.
E a Miri Brock diz: Pega sua mão e desce: https://www.instagram.com/tv/B_vU--DhPhW/?igshid=ypvoitgd1ohx
A Ana dos Santos que não está sambando para ti não https://www.youtube.com/watch?v=V61YNO_8RHc
A Grada Kilomba que provou por A mais B e sustentou na sua tese de doutorado que ela ia sim falar de subjetividades dentro da academia. E na Alemanha. E até prêmio ganhou, livro publicou e está a performar na cara da sociedade -linda e maravilhosa -do alto dos seus 50 e muitos anos.
A carne mais barata do mercado ainda é a carne da mulher negra.
A mulher ainda é atirada em praça pública. O homem não.
Por que raios a mulher grisalha não é charmosa?
A Lua quadra com Júpiter e Plutão em Capricórnio. A Silvia Federici já denunciou no “Calibã e a Bruxa”: a mulher, na passagem do feudalismo para o capitalismo, foi usada como recurso natural, assim como a terra. E explorada e violentada.
O tiozinho de terno que governa o mundo tem que acabar!
Bom domingo para quem o sangue ferve nas veias e bom dia também para quem não suporta baratas.

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