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segunda-feira, 25 de junho de 2007

Museo di Scienza e Tecnologia Leonardo Da Vinci a Milano III

Para tecer e destecer sonhos e belos tecidos...um tear mecânico projetado por Leonardo Da Vinci. Ao lado da máquina, A moça Tecelã.
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Museo di Scienza e Tecnologia Leonardo Da Vinci a Milano II

Na foto, o famoso Pêndulo de Foucault. Idealizado por Jean Bertrand Leon Foucault entre os anos de 1819 e 1868, foi concluído pela primeira vez no Pantheon de Paris em 1851. Graças a ele foi possível pôr em evidência o lento movimento de rotação terrestre.
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Museo di Scienza e Tecnologia Leonardo Da Vinci a Milano


Na foto aí ao lado se vê o "Astrario" di Giovanni Dondi, um instrumento que permite determinar a posição dos planetas tendo como base o sistema Tolemaico para a concepção do universo, ou seja, a terra ao centro e os planetas girando em torno dela.

Na foto, não é possível ver bem, mas esse instrumento é composto de nove quadrantes, sete na parte superior e dois abaixo. Na parte superior, cinco quadrantes indicam o movimento anual dos planetas já conhecidos: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno, um o movimento do Sol e outro o Movimento da Lua.

Ao centro do Astrario se move a roda do ano, marcando os dias da semana, o nome dos santos e a duração do dia em horas e minutos.

O Astrario funciona graças a um mecanismo de relógio mecânico, cujas engrenagens são colocadas em movimento graças a um peso amarrado a uma corda revestida em grosso cilindro, cuja base é de madeira. A sua reconstrução foi possível graças a obra escrita de Giovani Tractatus Astrarii que descreve o projeto e as fases de contrução.

Giovani Dondi, projetou e construiu o Astrario entre os anos 1348 e 1364. Era um homem de ciência e também humanista que ensinou medicina, filosofia, matemática e astronomia na Universidade de Padova e Pavia. Um renascentista como Leonardo.
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sexta-feira, 22 de junho de 2007

Arriva l'estate (Chega o Verão)



Chegou o verão aqui no hemisfério norte. Foi ontem às 19: 07.
Pra mim é tudo novo, pois no 30 sul quando o Sol está em Câncer estamos em meio às lãs, muito chimarrão e pinhão.
No sul, a alma em Câncer se aquece num abraço, num afago, no fogão a lenha ou numa estufinha mesmo. Janelas fechadas, ninho quentinho e tudo que possa nutrir e esquentar o corpo e a alma.
Mas aqui é diferente! Sol, calor, alta estação. O mundo é lá fora. Shows nas praças, festivais de cinema, praias e corpos definitivamente à mostra. Muita fruta do bosque, Gelato, janelas escancaradas e a alma aberta em flor.
No entanto, é na data do Solstício que a Luz solar aqui no 45 norte passa a diminuir. Luz essa que no seu ápice começa a surgir às 5:30 e só se vai lá por volta das 21:30. A alma aos poucos vai voltando para casa e se preparando para a morte no outono.
Tuttavia, até lá temos ainda muitos dias e belas noites de verão... e a alma em flor quer passear!
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quinta-feira, 21 de junho de 2007

Triste, mas com o Grêmio onde o Grêmio estiver!

Não deu, ontem às 5 da manhã aqui em Novara retirei as bandeiras do Grêmio e do Brasil da sacada. O Boca mereceu o título, pois soube administrar a pressão e não se deixar levar pela vantagem. Agora, pelo menos poderemos torcer pelo Milan!
No entanto, fica na memória a incrível mobilização da torcida gremista.
Uma torcida certamente triste hoje, mas com o Grêmio onde o Grêmio estiver.
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terça-feira, 19 de junho de 2007

Alguém aí acredita em milagres?


Como muitos devem saber o Grêmio disputa o seu terceiro título pela Libertadores da América amanhã dia 20/06 às 21:45, no estádio Olímpico Monumental.

Para vencer, o Grêmio vai precisar jogar muito, pois precisa marcar 4 a 0 no Boca Juniors - o mais popular time do futebol Argentino que já conquistou a América por 5 vezes, - ou fazer 3 a 0 e ir para os penâltis.

Difícil sim, impossível...nunca!

Haja coração tricolor!

Resolvi fazer o mapa dos dois times a começar pelo Grêmio. O time foi fundado no dia 15 de setembro de 1903 num restaurante no centro de Porto Alegre. Fica a dúvida se foi ao meio - dia ou se foi à noite. Na dúvida fiz para o meio - dia. Esse mapa deu ascendente em Capricórnio, Sol em Virgem em conjunção com o Meio do Céu, - o que condiz bastante com a projeção que tem o time Campeão gaúcho 35 vezes, 2 vezes campeão brasileiro, 4 vezes campeão da Copa do Brasil, bi campeão da Libertadores da América, Campeão do Mundo em 1983 e vice campeão em 1995. O Grêmio ainda tem o poderoso Marte em Escorpião na casa das grandes metas e a Lua em Câncer conjunta a Netuno na casa seis , mas já em conjunção com a casa sete, a casa do "outro" em nós. É por isso que a torcida gremista acredita em milagres e o Grêmio acaba por fazê-los, justamente quando não está em vantagem , quando tudo parece perdido.

Além disso, segundo o mapa com horário para meio-dia, o tricolor gaúcho tem um quadrado perfeito nos signos mutáveis e em casas que correspondem aos quatro elementos: Urano em Sagitário banhado pela casa doze, o ultra expansivo Júpiter em Peixes na três já em conjunção com o fundo do Céu, Plutão em Gêmeos na seis e o Sol em Virgem na nove, na casa de Deus.

Definitivamente o Grêmio é um time absurdo que vai da segunda divisão em 2005, cuja final da série B ficou conhecida como a Batalha dos Aflitos, ocasião em que venceu o Naútico, em Recife, por 1 a 0 com somente 7 jogadores, à final da Libertadores da América, no intervalo de um ano e meio.

O Boca Juniors, nascido a 3 de abril de 1905, em Buenos Aires também com horário para o meio-dia, tem muitas semelhanças com o tricolor: Marte em Escorpião na seis, Lua em Peixes na casa de Deus, o Sol em Áries também em conjunção com o Meio do Céu e muitos títulos, incluindo três campeonatos mundiais.

Ambos os times têm muitos planetas da casa 10, na casa da projeção para o mundo.

A briga vai ser feia, pois se por um lado Marte, o deus guerreiro transita lá pelos picos da casa 10 do Boca, o mesmo Marte transita na casa quatro do tricolor, ou seja "em casa", local onde será a final, na capital gaúcha. O time argentino vai ter que enfrentar uma torcida tão ou mais fanática do que a sua.

Quem viver, verá...no entanto, o certo é que a fiel torcida tricolor, a maior do Rio Grande do Sul , segundo pesquisas, "está com Gremio, onde o Grêmio estiver"!

Forza Grêmio!
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quinta-feira, 14 de junho de 2007

A melodia cósmica

Na foto, Sun Storm: a coronal mass ejection, cortesia da Astronomy Picture of the Day (copyright SOHO Consortium/ESA/NASA).

Poetas e filófofos tinham razão, a melodia cósmica existe. Esse foi o resultado de uma pesquisa apresentada no último congresso da Royal Astronomical Society, na Inglaterra. O Sol, ou melhor, a sua dinâmica astmosfera chamada de Coroa Solar gera uma música similar a um instrumento de corda. O som é milhares de vezes mais baixo do que um ouvido humano pode escutar, com exceção é claro dos intuitivos ouvidos dos grandes poetas e filósofos.

Os cientistas conseguiram medir as ondas sonoras emitidas na região mais externa do Sol e conseguiram inclusive medir a velocidade, a intensidade e a periodicidade das ondas que se propagam ao longo dos arcos da coroa solar. Os arcos, constituidos de um gás chamado plasma, podem ser comparados às cordas de uma guitarra. A re-descoberta encanta! Remonta tanto à lira de Apolo, o deus do Sol e da música, quanto o Danúbio Azul, de Johann Strauss, que acompanhava a visão de universo na obra prima de Stanley Kubrick, 2oo1: uma Odisséia no Espaço. Isso sem falar de Platão, Dante e outros. E não é só o Sol que produz música, mas quase todas as estrelas!

A descoberta pode ainda ajudar no desenvolvimento de pesquisas sobre energia limpa extremamente importantes para esse século.

Bailemos, então, ao som do universo!
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terça-feira, 5 de junho de 2007

Forrest Gump: Um sensível contador de histórias nas asas de um tênis Nike

É, eu sei, o filme saiu há mais de dez anos. O que falar sobre ele que já não foi dito? Explico. Eu vi esse filme aos 17 anos. Algumas primaveras se passaram! Quando assisti amei, chorei e me emocionei muito, mas depois disso nunca mais o revi. Aí na noite de sábado passado, quando meus planos de sair naufragaram numa incessante chuva que caia lá fora, deu a chamada de Forrest Gump na TV italiana. Dublado (céus!). Tá, vamos lá, comecei a ver, afinal de contas é sempre mais uma oportunidade de exercitar o entendimento da língua. No entanto, foi bem mais que isso. Comecei a ver muitas coisas que não tinha visto aos 17 anos e dei razão ao Roberto Freire, mais uma vez, por ele ter dito que “a leitura do mundo precede a leitura da palavra”. Certamente aos 17 anos meu “horizonte de expectativas” não poderia alcançar tudo o que o filme oferece. Na verdade, ainda hoje não o é, e é justamente por isso que o filme é bom e que vale a pena ainda falar sobre ele.

A crítica, no entanto, não foi de todo positiva. O pólo Forrest e Jenny não foi visto com bons olhos. Forrest com seu QI abaixo da média e obediente às autoridades, que se deu bem, versus Jenny, um caráter “aparentemente” forte e rebelde, mas que a despeito disso sempre precisou da ajuda de Forrest e se "deu mal". Há aqui uma possível crítica do autor ao americano medíocre que se transforma em herói. Talvez seja possível ver a coisa por aí. Talvez. Mas, felizmente, os autores não controlam as suas obras depois que elas nascem. É possivel ver tantas outras coisas que, aos meus olhos, esse prisma perdeu a importância. Por isso, eu me uno mais uma vez ao público “ingênuo” que amou o filme e o viu como uma jornada heróica de Forrest.

Como vocês sabem, Forrest e Jenny se conheceram no ônibus escolar, e ele só pôde seguir viagem porque Jenny deixou ele sentar ao lado dela. Foi Jenny quem possibilitou a continuidade da história e deu o passe de Forrest no ônibus. Ali nasceu a amizade dos dois. Eles cresceram juntos e, quando chegou a vida adulta, ambos seguiram rumos muito diversos, embora complementares. O filme mostra os acontecimentos por eles vividos com o pano de fundo de 30 anos de história americana, começando pelo problema da discriminação racial, passando pela Guerra do Vietna, ao assassinato do Presidente Kennedy, até chegar nos anos 80.

Jenny, na narrativa, nos mostra o movimento hippie. No entanto, no caso dela, o amor livre se converte em relacionamentos violentos – possivelmente um reflexo da relação de abuso que teve com o pai que fica subtendida no filme – os ideais de paz e amor em fanatismo daqueles que a cercam e a tentativa de ampliar a mente em vício. Nos anos 70, Jenny está nas pistas da “disco” e a drogadição se agrava. Da maconha ela passa a cocaína. Chega a se prostituir e passa por algumas tentativas frustradas de suicídio. Nos anos 80 Jenny é outra. Quase uma “careta”. Trabalha de garçonete, tem um filho e não usa mais drogas. Mas Jenny ficou com uma herança da geração do amor livre, o vírus HIV.

A história de Forrest começa bem problemática: QI abaixo da média e sérios problemas de coluna. Porém, Forrest tem os cuidados e o amor da mãe e, desde pequeno, ensinado por ela, aprende a focar. “Mamma diceva sempre: La vita è uguale a una scatola di cioccolatini, non sai mai quello che ti capiterà”. ( Mamãe dizia sempre: A vida e como uma caixa de bombons, tu não sabes nunca aquilo que a ti está destinado/sucederá)

Forrest dribla seu problema de QI com a habilidade que adquire em correr, quando na volta da escola, junto de Jenny, ele é perseguido por alguns colegas. Incitado por ela a correr, na ocasião ele se livra dos ferros na perna e passa a correr mais que as bicicletas. Assim como Vulcano, Forrest tinha um andar claudicante e desengonçado. Ele deixa pra trás os ferros e adquire a mobilidade e a agilidade de Mercúrio, mas isso porque corre focado em somente correr. Italo Calvino, na sua segunda lição americana, a Rapidez, diz que Mercúrio e Vulcano se complementam. Ambos são descendentes de deuses, Mercúrio descende de Urano e Vulcano de Saturno. “Mercúrio e Vulcano portano ognuno il ricordo d'uno degli oscuri regni primordiali, trasformando ciò che era malattia distruttiva in qualità positiva: sintonia e focalità"( Mercúrio e Vulcano portam consigo a recordação de um dos mais obscuros reinos primordiais, tranformando o que era doença destrutiva em qualidade positiviva: sintonia e foco). Foi isso que Forrest fez a partir dali. O problema de coluna sumiu. Coluna e ossos são assuntos do Sr. Saturno, não é mesmo? Quando corria no campo da universidade, nas partidas de futebol americano, ele não pensava em mais nada além de correr. Com seu QI abaixo da média, Forrest se formou levado pelos pés velozes de Mercúrio e pelo foco de Vulcano. Quando salvou muitos dos seus companheiros no Vietnã, o foco dele era salvar Buba, seu grande amigo. Quando aprendeu ping pong no hospital depois de retornar da guerra, uniu novamente as qualidades de movimento e destreza de Mercúrio com o foco de Vulcano. Na cena, ele chega a dizer que aprendeu o jogo só focando e acompanhando o movimento da bolinha branca. Foi assim que ele se tornou um campeão de ping pong. Forrest, a despeito do seu QI abaixo do "normal" é Gêmeos e Virgem, Mercúrio e Vulcano, mobilidade e foco, participação no mundo e concentração construtiva.

A complementaridade de Mercúrio e Vulcano não para por aí, se dá também na narrativa em si, pois Forrest está sentado no banco, esperando o ônibus para reencontrar aquela que sempre foi o seu foco, e também o fio condutor da narrativa, Jenny. Ele conta a sua história aos que ali se sentam, assim como Dante nos conta sua descida ao inferno à procura de Beatriz, Forrest nos conta a busca da sua amada, da sua ânima, da condutora da sua alma e da história que ouvimos. Ele corre o mundo depois de ser deixado por Jenny. Sem saber pra onde, sem foco ele passa a correr sem saber bem o porquê e para quê, mas durante esse percurso ele se dá conta que só pensa na sua amada Jenny e assim ele retoma o foco da narrativa. Nas asas do seu tênis Nike, presente de Jenny, e segundo ele, o melhor presente que alguém poderia receber, Forrest conhece coisas, mantém a mobilidade e a destreza e vive outras aventuras. As metamorfoses de Forrest impressionam, pois ele passa de universitário jogador de futebol americano a soldado, depois a pescador e, por último, a jardineiro investidor da Apple.

Além disso, o filme Forrest Gump tem um ingrediente que sempre deu certo, o mesmo usado nas narrativas orais tradicionais: as formas simples! O narrador não se prende aos detalhes, ao contrário, os negligencia, deixando que o público os imagine. O narrador narra a sua seqüência de eventos de modo veloz e conciso, mantendo o ritmo da narrativa. O peso dos acontecimentos exibidos se contrapõe à leveza que o narrador dá a ela: leveza e movimento retratados na sensibilidade do narrador simbolizada pela pluma que surge ao início e ao final do filme, que vem voando e acaba por cair dentro da pasta de Forrest. No final, Forrest atinge o almejado: a sua Jenny, seu filho e sua narrativa, tudo isso com seus pés alados, sua paciência e com o ingrediente necessário a qualquer coisa nessa vida: amor!
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sexta-feira, 1 de junho de 2007

Mais Lua

Que fazes tu ó Lua no céu? Diga-me o que fazes
silenciosa Lua?
Surge à noite e vai
contemplando os desertos; divina te pousa.



Giacomo Leopardi
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