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sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Marte em Câncer



Gostei dessa imagem do Keanu Reeves, na verdade existem muitas outras fotos dele em que se vê um rosto assim, mais para Lua do que para Sol, apesar do vermelho de fundo dessa.

Keanu Reeves nasceu em 2 de setembro de 1964 em Beirut, no Líbano. Virginiano, o moço ainda tem ainda Mercúrio, Urano e Plutão em Virgem. Já a Lua, Vênus e Marte estão Câncer. É bastante coisa em Virgem e Câncer não é mesmo?

E Marte entra em Câncer hoje, às 20:55 aí no Sul e amanhã às 01:55 aqui no Norte.

Então falemos do Marte do moço... Marte em Câncer, se traduz como afirmação da sensibilidade, e eu gosto de dizer que os nativos sob essa configuração são os corajosos emocionalmente, pois "trazem à roda" suas carências e necessidades emocionais, ao invés de escondê-las. Uma espécie de força da fragilidade.

E Marte, fogo do jeito que é, não deixa ninguém quieto, por isso, muitas vezes, quem tem Marte em Câncer desafia outras pessoas, as mais duronas, a reconhecerem seu lado mais frágil que precisa de cuidado e proteção para só então se fortalecer e nascer!

Procurando a respeito de sua biografia encontrei uma declaração que Reeves faz de si mesmo: um menino branco de classe média burguesa com um pai ausente, uma mãe enérgica e duas irmãs bonitas. Bem simples!

E uma vez que o signo de Câncer refere-se às àguas mães não é curioso que o filme de maior sucesso que Reeves protagonizou se chame Matrix, um termo que derivado do latim "matrix", "matricis" pode ser traduzido em português como "mãe", como "alguém que cuida", como "útero" e até como "canal"?

Dentre as inúmeras temáticas, a trilogia de Matrix traz aquela do Mito da caverna de Platão: a idéia de que a procura pela verdade deve passar por um despertar do mundo das ilusões para uma viagem de renascimento e revelação para só assim levar à contemplação da realidade.

Um dos desafios de Câncer é justamente sair da casca, acordar do embalo do útero!

Wake up Neo!

E Neo não só deve acordar como também foi o escolhido , um coração puro (um Sol em Virgem?) que através de muita luta deve fazer o parto de toda a humanidade (Marte e Lua em Câncer?)
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quarta-feira, 26 de setembro de 2007

O deus Hermes chega no Escorpião

Mercúrio de Hendrick Goltzius, 1611.

Hoje, quarta- feira, é dia de Mercúrio. Em algumas línguas ainda é possível notar esta correspondência dos plantetas da Astrologia Clásica com os dias da semana. É o caso do Italiano, do Espanhol e do Francês. Mercoledì em Italiano, Miércoles em Espanhol Mercredi em Francês.

Pois amanhã, quinta-feira - giovedì, jueves ou jeuvi - dia de Júpiter, Mercúrio entra em Escorpião às 19:18 aqui no Norte e às 12:18 aí no Sul. O deus de pés ligeiros tem a incumbência agora de ir mais fundo nas suas trocas mentais e sociais. É Hermes no seu aspecto de Psicopompo, aquele que acompanha as almas, um emissário de Hades no mundo das trevas, ou nosso inconsciente pessoal se preferir.

Ao invés de voar, Hermes então mergulha num pântano para ver o que encontra por lá, e pântanos são lugares em cuja superfície não se vê nada, aparentemente não tem alma viva ali. É lodo que se forma devido à falta de fluxo d'água, parado e fixo como o signo de Escorpião. Mas abaixo dessa superfície, a vida borbulha e é possível encontrar uma infinidade de seres vivos, um lugar fecundo então, como aquilo que está abaixo da superfície da nossa consciência.

Mercúrio em Escorpião é bastante perspicaz, por isso aquilo que você esconde até de você mesmo pode vir à tona neste momento como possibilidade de deixar que velhos pensamentos morram e novos possam surgir. Portanto, entrar em contato com esse lugar lodoso possibilita dar voz àquilo que está escondido e, a partir daí já começar a operar um proceso de limpeza e liberação. É Hermes convocando os mortos a partir. Algumas coisas serão restituídas à vida e outras irão definitivamente para o reino de Hades.

Um pouco mais de silêncio e muito mais intensidade são as dicas para este momento em que a troca de energia e os intercâmbios são também meios de cura e transformação.

É comunicação em outro nível, muito mais profundo.
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quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Outono no Norte e Primavera no Sul


Mucha - O Outono (à esquerda) e A Primavera (à direita)
No dia 23 de setembro, no domingo, dia de Sol, este sai de Virgem e chega em Libra. Dá-se então o Equinócio de Outono, às 10:52, aqui no norte e o de Primavera, às 06:52, no Sul.

Tudo porque, em função do eixo de inclinação da Terra, nos equinócios, o Sol corta o equador celeste. O nome já diz alguma coisa, pois EQUI de equivalente, equador, equânime e por aí vai, e NOCT de noite. Assim sendo, no 23 de setembro, tanto no norte quanto no sul, dia e noite tem igual duração. Igualdade de Balança. Luz e sombra medidinhos, com Justiça, mesmo peso e medida. Lembra daquela carta do Tarô Mitológico que se chama igualmente Justiça? Pois é, nela se vê, além da Atenas segurando uma espada e uma balança, um chão quadriculado em preto e branco, indicando um equilibrio entre a consciência e a inconsciência. Dia e a noite, noite e dia, dia e noite, noite e dia!
E no 23 setembro o Sol passará do hemisfério Norte ao hemisfério sul, incidindo mais fortemente sobre este último. Por isso começará a esfriar aqui e a esquentar aí.

Aqui no norte os ares do outono já se fazem sentir...E aí?

Se quiser saber mais sobre o significado dos Equinócios, sugiro um texto sobre o Equinócio de Primavera escrito pela Lúcia Torres que está lá no Blog do Nears. Não deixe de ler!
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terça-feira, 18 de setembro de 2007

Caravaggio eternizou o reflexo da Medusa no escudo de Perseu ( Firenze parte III)

Medusa
Michelangelo Merisi da Caravaggio, 1598



O original se encontra na Galleria degli Ufuzzi em Firenze e infelizmente lá não se pode tirar fotos. Meno male que existe o nosso oráculo de Delphos Moderno: o Sr Google!

Também nessa mesma Galleria



La Nascita di Venus - Galleria degli Uffizi di Firenze - 1483-1485.


O quadro da Nascita di Venus de Sandro Botticelli, assim como La Primavera e Pallas que doma o centauro, foi feito para Lorenzo di Pierfrancesco de' Medici, neto de Lorenzo, il Magnifico, para adornar la Villa di Castello, na campanha fiorentina. Representa uma das maiores criações do pintor fiorentino.

A deusa Vênus, nua sobre uma concha, surge das espumas do mar e vem a ser aquecida pelo sopro de Zéfiro, abraçado a Clori, a ninfa que simboliza a fisicalidade do ato de amar. Às margens da praia de Chipre, ilha adorada por Vênus, uma das Àrias, as ninfas que presidem a mudança das estações , colocam na deusa um manto ornamentado de flores para proteger-la.


La Primavera di Alessandro Filipepi conhecido como Botticelli. (1477 -1490)


Nessa pintura é possível ver Mercúrio identificado pelas sandálias aladas e pelo caduceu voltado ao céu; as Três Graças, figuras mitológicas empenhadas numa dança bastante graciosa; a Vênus que é o centro da pintura; o Cupido que voando sobra a cabeça de Vênus está empenhado em flechar as três "raparigas" quase nuas; Flora, a única do grupo que olha diretamente o observador e parece estar empenhada em espalhar as suas flores para fora da cena toda; A ninfa Cloris que produz na própria boca flores primaveris e, por último, Zéfiro, o deus do vento representado com cores frias enquanto procura o amor da Ninfa.

Nessa mesma Galleria, pelos seus corredores, se encontra ainda uma série de Esculturas da época dos romanos: Martes, Vênus, Junus, Ceres, Amor e Psiquê, Cupidos e muitos outros!

É preciso no mínimo umas três horas para visitar toda a Galleria.

A única foto que pude tirar de lá foi esta vista panorâmica do terraço. É bonita também né?
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O Mito de Perseu e Medusa (Firenze parte II)

Chegando na Piazza della Signoria em Firenze, eis com quem eu me deparo

Perseu com a cabeça da Medusa
Benvenuto Cellini, 1545-1554
Firenze, Piazza della Signoria





Para quem não conhece o Mito segue abaixo uma versão dele que eu traduzi de um site italiano


Mítico herói grego, já conhecido em Homero e Esíodo, filho de Zeus e de Dânae, assim que nasceu, segundo a lenda, Perseu foi jogado ao mar dentro de uma caixa, junto com a mãe, pelo avô Acrísio, rei de Argo, a quem um oráculo havia previsto que seria morto pelas mãos do próprio neto. A caixa, levada pelos ventos, aportou na ilha de Sérifo, onde Dânae foi feita escrava e Perseu foi levado pelo tirano Polidette. Quando adulto Perseu, Polidette, para oferecer um digno presente nupcial a Ippodamia, com que desejava casar-se , organizou um banquete ritualístico no qual só se podia participar montado em um cavalo. Perseu, que não possuía um cavalo, prometeu a Polidette que teria em mãos a cabeça decepada da Medusa, uma das três Górgonas, cujo corpo era comumente representado como um corpo de cavalo. A contenda era dificil, mas em auxílio de Perseu vieram Hermes e Atenas que convenceram as Náiades a doar ao herói um par de sandálias aladas, um elmo que lhe deixava invisível e uma bolsa de pele mágica(kibisis) para colocar a testa da Górgona. Assim equipado, Perseu alçou vôo e chegou ao jardim das Hespérides e auxiliado pela deusa Gaia penetrou na gruta onde as Górgonas dormiam. Para matar a Medusa, única das três Górgonas que era mortal, era preciso evitar olhar para o seu rosto, que tinha o poder de petrificar quem o olhava. Perseu então, segundo uma versão do Mito, decapitou a Medusa olhando atrás do seu rosto; segundo outra versão, desferiu o golpe olhando a Górgona refletida em um escudo reluzente que Atenas havia lhe dado. Do pescoço cortado da Górgona saíram então o Herói Crisaor e o cavalo alado Pégaso, que se encontravam no seu colo. Perseu depôs na bolsa mágica a cabeça da Górgona, montou seu cavalo Pégaso e voando com ele conseguiu evitar que as outras duas Górgonas, neste meio tempo já acordadas, lhe seguissem. Na sua fuga aérea Perseu atingiu o país dos Etíopes onde encontrou Andrômeda, amarrada a uma rocha e exposta a um monstro marinho para aplacar a cólera de Posêidon. Perseu então se aproximou do monstro e o matou petrificando-o com a cabeça da Górgona e assim libertou Andrômeda, levando-a consigo a Sérifo, onde ainda acontecia o banquete organizado por Polidette. Mostrando a cabeça da Medusa, Perseu petrificou também Polidette, liberou a mãe da escravidão e com Dânae e Andrômeda tornou a Argo. A lenda ainda conta que depois Perseu, ainda na tentativa de reconciliar-se com o avô, o mata involuntariamente, golpeando-o com um disco lançado no curso de uma competição e assim se cumpriu a profecia do Oráculo.




Esse mito sempre me mobilizou muito. Existem muitas interpretações para ele. A que eu mais gosto é aquela feita pelo Ítalo Calvino nas suas Seis Lições americanas para o próximo Milênio. Na primeira das suas seis lições, a leveza, Calvino nos diz que a literatura é uma arte de representação das realidades humanas. Diz que essa representação se daria através de uma luz indireta, assim como a luz de um espelho, e que através dessa luz poderíamos entrar em contato com a dureza da realidade, sem, contudo, sermos petrificados por ela e sem, ao mesmo tempo, deixar de lidar com essa mesma realidade. Usando o mito de Perseu, que consegue matar a Medusa ao ver a imagem do monstro refletida no seu escudo reluzente, ele nos mostra, através da narrativa mítica, que o herói não se recusa a lidar com a realidade que o espera, mas o faz recusando olhar diretamente a Medusa. Aquele que olhar diretamente o rosto da medusa terá sua linguagem e imagem petrificadas pela dureza da realidade.


Ao invés disso, é na recusa da visão direta como o faz Perseu, que reside a força do escritor e a força do herói. O escritor representa a realidade com um discurso de leveza sem deixar de conter aí toda dureza e todo o peso das realidades humanas. E o herói guiado pelos seu deuses internos supera a realidade que o oprime recusando a paralisia. O cavalo Pégaso na história também nos remete ao movimento, que é o contrário de estar parado, petrificado. A narrativa é uma jornada heróica de superação, pois Perseu usa dessa mesma realidade que petrifica, ou seja a cabeça da Medusa, para libertar a si mesmo, Andrômeda e também sua mãe.




Abaixo mais fotos do inspirador herói






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segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Melhor curta de Berlim

Recebi por e-mail de uma amiga e compartilho aqui.
Se quiserem saber como conquistar um pisciano, ou um peixinho tá aí a dica:

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domingo, 16 de setembro de 2007

De volta a Novara e já com saudades da bela Firenze (Florença)

A ida a Firenze foi muito especial. Essa era uma cidade que queria conhecer já há muito tempo, pois essa bela cidade, berço do renascimento Italiano, é sem sombra de dúvida referência para a literatura, para arte e para a ciência.

Vi tantas coisas por lá que vou escrever devagarinho e em partes por aqui, ok?

Em primeiro lugar vos conto com alegria que consegui fazer a entrevista com Marco Gambassi, astrológo fiorentino, poeta, escritor, estudioso de Astrologia e Astronomia e professor de Astrologia. Ele estudou Engenharia em Firenze, Astronomia em Bologna e tem diploma de Erborista, ou seja, formação em ervas medicinais e aromáticas. Ele tem um belo site só dele http://www.marcogambassi.it/home.htm, mas também é autor em revistas nas quais escrevem astrólogos de toda Itália, uma delas a Rivista Linguaggio Astrale. Participou e participa de vários congressos nacionais e internacionais. Já ganhou três prêmios literários, um internacional inclusive. Dentre os inúmeros livros que ele escreveu cito um: Conoscere le Stelle: Studio astronomico e astrologico ou em português Conhecer as Estrelas: Estudo Astronômico e Astrológico (não existe ainda tradução para o português) . Um livro que traz um estudo original de anos de pesquisas e oferece um estudo do céu para além dos planetas e das estrelas principais, com instrumentos astronômicos para ver as estrelas, sua origem etimológica, mitológica e simbólica. Ganhou o primeiro lugar com esse livro num concurso nacional que premia estudos inéditos em Astrologia.

Assim que a entrevista for publicada, aviso onde e como tá?

Mas aqui só para vocês vos digo que além da entrevista, esse canceriano de Sol me levou para passear pelo bairro onde ele morou quando pequeno em Firenze, para tomar café e além de tudo pediu que o avisasse quando for a Firenze de novo para que ele possa me levar num centro holistico de lá e em outros lugares imperdíveis. Acho que fiz um amigo!

Me despedi dele com a alegria de uma adolescente que deu o primeiro beijo e além dessa alegria toda, havia o cenário da bela cidade fiorentina.
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sábado, 8 de setembro de 2007

Fora do ar! ( de novo)

Pessoas todas,

Ficarei fora do ar de novo por mais uns dias, pois amanhã irei para Firenze (ou Florença em português) visitar uma amiga e quem sabe (eu disse quem sabe) conseguir uma entrevista com um astrólogo que tem um trabalho muito, mas muito interessante por lá.

Na outra semana voltarei com novidades, ok?

Saudações jupiterianas!!!
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quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Biblioteca de Manuscritos (Praga parte III)

Abaixo fotos das duas salas da Biblioteca de Manuscritos ou Strahoská Knihovna, em Praga


Sala filosófica


Sala teológica

A biblioteca fica dentro do Monastério de Strahov no bairro de Hradcany, parte alta da cidade. Ele foi construído no ano de 1143 pelo Bispo Jindoich Zdík juntamente com o rei da Bohemia Vladislau I.

O monastério deve o seu nome ao verbo "strahovat" que sifgnifica "vigiar".

As duas salas, a Filosófica e a Teológica, mais o corredor que as liga têm um total de 200.000 volumes de manuscritos!

A primeira sala foi construída em estilo classicista por Ignaz Palliardi (1782-1784). As estantes provêm do monastério de Bruck na Moravia meridional e são de Johann Lachhofer. Os afrescos do teto são obra de Franz Anton Maulpertsch.
As paredes cheias de livros de filosofia e história atingem 12 metros de altura e essa sala tem mais de 100.000 volumes de manuscritos!

A segunda foi construida entre os anos de 1617 e 1679 pelo arquiteto italiano Giovanni Domenico Orsi De Orsini em estilo barocco. Ela tem o teto ornamentado com uma série de magnificos afrescos alegóricos que se referem ao amor pela ciência. Essa sala conta com mais de 18.000 volumes de manuscritos. Uma das inscrições que aparecem nessa sala é "Sapientia aedificavit sibi domum", que quer dizer: "A sabedoria começa com o temor a Deus". Veja bem: nessa época Deus ainda não tinha sido excluído do fazer científico.

Quer ver alguns manuscritos que ficam expostos entre as duas salas?

Tá ai:








E não é que eu encontro um manuscrito com a constelação de Sagitário?????



Bonito esse ser de Sagitário não?



Flecha mirando o alto, Sagitário é a mente filosófica, a casa de Deus.

Tudo a ver com a Biblioteca e o Monastério!

Ah, já ia me esquecendo, na sala filosófica foi filmada uma cena d' A liga Extraordinária, com o Sean Connery lembram?
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terça-feira, 4 de setembro de 2007

Numa certa noite... (Praga parte II)

em Praga, em que sabiamente saí de sandálias baixas, eu e um grupo de amigos caminhamos muuuito atrás de um restaurante conhecido por um deles.

Achamos o tal restaurante, depois de muito caminhar, mas ele estava fechado para reformas!

Achamos, mas não achamos e um pisciano que se preze sabe que quando não se acha o que se quer, se encontra aquilo que importa. E quando a mente de um grupo já não consegue mais guiar os pés e deixa para eles (os pés) o trabalho de caminhar assim "mais a esmo", algo que sabe mais do que eles mesmos os guia e sempre acha alguma coisa.
Confuso? Vou tentar explicar. Peixes, o último signo do zodíaco, aquele que traz em si mesmo um pouco das características de todos os outros signos e que por isso mesmo é capaz de vestir muitos papéis, está relacionado aos pés e estes, por sua vez, ao inconsciente coletivo. Peixes rege a casa 12, o lugar das instituições que estão à margem, como presídios, hospitais, asilos, etc, mas acima de tudo daquilo que está nos bastidores e que não se revela assim à luz da consciência. É o lugar dos arquétipos coletivos, do inconsciente coletivo de Jung. Mas se você continua confuso, está no caminho certo porque Peixes é assim é mesmo: intangível, dificil de explicar, sutil como uma luz indireta, sabonete que escorrega da mão, paradoxal como uma loucura sana. Em suma, Peixes é aquele que se encontra quando se perde, contradizendo sempre todas as suposições lógicas.

Mas, voltando àquela noite... não é que no final das contas fomos parar num restaurante tcheco cheio de símbolos astrológicos e alquímicos? Imaginem a felicidade dessa pisciana que aqui vos escreve 8-)))

Confiram as fotos:



A moça bem feliz perto do símbolo de Peixes



A mandala Astrológica


Livre interpretação: Forja da matéria, tem um forno e um Saturno sendo forjado. Mas tem um monte de outras coisas que eu não sei, mas desconfio.


Simbolos Alquímicos: Sol , árvore da vida.


Aqui tem quase todos os planetas da Astrologia Clássica: Sol, 2 Mercúrios, Lua, Júpiter, Vênus e Saturno. Só não vi o Marte, Vai ver que ele é o próprio forno.


Essa de cima parece um instrumento alquímico, não parece? Olhem o teto do restaurante!


Um monte de Saturnos e os fornos sempre presentes. O homenzinho do centro segura um pergaminho. O quê será que está escrito?


Livre interpretação do Marcelo: este parece um instrumento alquimico usado para separar diferentes elementos. (decantação?)
Uma amiga psicológa que veio estudar arte aqui na Itália me disse que estes desenhos aparecem nos livros do Jung! Eu juro que tentei ler os livros dele, mas com excessão dos Memórias sonhos e Reflexões só consegui ler pessoas que escreveram sobre o Jung.
Dificuldades encontradas:

1) Tirar fotos num restaurante com muitas pessoas comendo.

2)Uma brasileira que mora na Itália pergunta com seus parcos conhecimentos em inglês a uma garçonete checa o que é que aqueles símbolos estavam fazendo ali? A garçonete apressada levanta os ombros, faz cara de deseperada e com gestos se faz entender que ela não tem a mínima idéia!!!

Hoje, raciocinando melhor sobre a pergunta dessa tal brasileira chego a conclusão que meio litro de cerveja preta e checa turva o raciocínio de qualquer vivente.
3) Interprertar os tais símbolos.
Conclusões:
Se alguém souber de algo, please tell me!!!
Palavra final de uma pisciana " Olha eu não entendi muita coisa, mas achei tudo divino"!!!!
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segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Saturno chegou no Virgem

Madona del segno


Agora é oficial!

Saturno entrou em Virgem ontem 2 de setembro às 15: 49 aqui no 45 norte.
Com já dito antes Saturno, o deus do Tempo, no signo de Virgem, o da precisão, traz para a pauta do dia assuntos que vão desde os cuidados com o planeta até a nossa saúde, tudo natureza em suma.

E como Saturno é um planeta que reflete o social, algo na forma como as coisas estão estruturadas também vai mudar.

O Sol do Brasil está em Virgem, considerando o mapa da independência que ocorreu no dia 7 de setembro de 1822. Sendo assim, o Brasil entra num período de faxina social. E Saturno em Virgem é rigoroso no talhe e no detalhe.

Urano, o planeta das mudanças, da inovação em oposição por signo lá no Peixes não estaria preanunciando o sinal de uma nova ordem? E não é novo partido político não...é algo que começa no nosso trabalho diário e que termina por refletir o nosso trabalho divino.
Por isso, não perca o trem do dia e comece a limpeza aí dentro de você, na sua casa e nas suas relações. Sem excesso de crítica, se possível for...por favor!

Ecologia do corpo e da alma se faz com disciplina, mas principalmente com bons pensamentos!
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domingo, 2 de setembro de 2007

Praga parte I - O Relógio Astronômico



Agora sim, 100% de volta à Itália e conforme prometido aí está o belo Relógio Astronômico de Praga, na República Tcheca.

Lindo não?



Muita gente vem visitar o relógio que, a cada batida de hora - sob o canto do galo, ao topo do relógio - abre as duas portinhas azuis bem acima e exibe os doze apóstolos que saúdam os transeuntes. Enquanto os apostólos desfilam, as estátuas da Morte, do Avarento, do Invejoso e do Turco também se mexem. Inclusive a morte é quem marca as batidas do tempo, uma vez que ela segura uma ampulheta nas mãos. Por que será né? A coisa toda se dá muito rapidamente, mas ao final todos aplaudem.


A torre do relógio que data da época medieval, 1410, encontra-se no bairro mais antigo da cidade, o Staré Město . Sob esse sinal de Město, que mais parece um passarinho, o nosso chapeuzinho ao contrário, existe um abismo fonético, algo realmente díficil de pronunciar e fácil de esquecer, como quase todas as palavras em tcheco.

Mas voltemos ao relógio ...



O quadrante astronômico tem a forma de um astrolábio, um instrumento medieval feito para determinar a posição das estrelas. Ao fundo do quadrante está representada a Terra fixa no céu e em torno dela se movem os quatro mecanismos: um anel zodiacal, un anel externo rotante, um ponteiro com o Sol e outro com a Lua.

Os números que estão na parte mais externa da mandala são a antiga hora Checa. Os números romanos indicam a hora local dividida em 24. O círculo azul no centro simboliza a terra, a zona superior colorida de azul é a porção de céu situada sobre o horizonte. As zonas alaranjadas e pretas representam o céu sob o horizonte. Durante o transcorrer das 24 horas o mecanismo movimenta o símbolo do Sol na zona azul de dia, na zona preta à noite ou nas alaranjadas ao amanhecer e ao pôr-do-sol.

No interno do quadrante há um anel que conduz os 12 símbolos do zodíaco (dispostos de forma anti horária) e indica a posição do Sol sobre a eclíptica. Na foto acima o Sol está nos primeiros graus de Virgem e a Lua no finzinho de Escorpião caminhando já para o Sagitário, formando assim entre o Sol e ela um ângulo de 90 graus, fase do quarto crescente.



O calendário colocado na parte de baixo do relógio astronômico foi feito em 1870 e é uma cópia do trabalho do pintor boemio Josef Manes. Ele é formado de doze medalhões que representam cenas da vida rural associada ao doze meses do ano. Nessa foto a estátua do anjo se distingue bem.

Na lateral da torre é possível avistar coloridos brasões das famílias mais importantes da cidade.



E para finalizar o relógio, além de tudo, é arquitetonicamente belíssimo. Suas esculturas góticas, seus brasões e as torres decoram lindamente a fachada da torre. É um dos pontos turísticos mais visitados da bela cidade de Praga.

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