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quinta-feira, 2 de julho de 2020


Bom dia, buongiorno, bonjour!

A Lua segue em Sagitário.

E Sagitário, vocês sabem, é visão além do alcance. Sagitário é flecha. Sagitário chega chegando, levantando o pó. E sorri com todos os dentes. Sagitário é a franqueza. A boa e a excessiva. Sagitário está sempre de malas prontas. Nelas, leva alguns livros de religião e filosofia e mais um tantão de fé. Sagitário ganha o mundo com pernas e coxas. Sagitário aprende e ensina. Sagitário é profeta e professor. Sagitário tem os deuses todos nas costas. Sagitário é grandioso, otimista e alegre. Sagitário está sempre pronto para aventurar-se. Sagitário cavalga com a vida.
A Lua em Sagitário se nutre de tudo isso que foi dito acima. Hoje, a Lua Arqueira se opõe a Vênus em Gêmeos e a gente poderá sentir a chama da vida que se abre em mil possibilidades, ainda que a gente não consiga dar, neste momento, um sentido e uma direção estáveis à vida. E tudo bem. Estar vivo é por-se a trilhar em mil caminhos, até quando as estradas aparentemente estão fechadas e o número de mortos só aumenta. O Sol está em Câncer e a Lua em Sagitário. Sagitário é o aprendizado sobre si mesmo. É um signo de fogo e, portanto, de identidade (s). Então, este estar em casa pode ser o abrir fronteiras de si mesmo num espaço seguro. Pode ser a compreensão de que podemos habitar em muitos lugares dentro de nós mesmos, sem aparentemente sair do lugar, mas provocando sim grandes deslocamentos internos e grandes aberturas. A chama segue acesa dentro de nós, a despeito de toda a feiura da vida. E descobrimos e experienciamos o poder de gestá-la, o fogo da casa, da nossa casa.

Sejamos casa. Fique em casa!

Eu tenho lembrado seguido, nesta pandemia, do “Diário de Anne Frank”, acho que num exercício de ressignificar as dificuldades de estar isolado, sob e à mercê de um desgoverno. Anne não podia fazer barulhos dentro de casa por boa parte do dia, não podia abrir as janelas e a comida era pouca e pouco variada. Não podia em hipótese alguma sair de casa. E ao mesmo tempo, no meio dessa experiência terrível, qualquer chocolate, uma comida diferente, ou um livro novo, fazia a festa do dia dela. Anne ganha seu diário no seu aniversário de 13 anos, o chama de Kitty (que era a protagonista de uma série de livros infanto infantis) e nele relata sua vida diária: a relação com a família, as brigas, a relação consigo mesma e a também a sua perspectiva e experiência da história do holocausto.

Trouxe esse livro para reflexão porque ele ilustra, entre tantas outras coisas, a importância da liberdade interna. E me lembra também, é claro, da necessidade de cultivarmos esses espaços internos livres e cheios de horizontes. Esse livro -e também a situação de muita gente desprotegida nesse nosso Brasil- me lembra, ainda, que eu tenho muito pouco do que reclamar na real.

Então, fica o convite para o dia de hoje: cultivemos os espaços nos quais ampliamos nossos horizontes e habitemos também no lugar da alegria. E, por falar nela, hoje a Lua em Sagitário também conversa com Lilith em Áries e elas juntas fazem uma fogueira no mato. Dançam, cantam e queimam aquilo que já ficou para trás.

E já quem tem tanto fogo no céu, vos deixo uma dica de série: Little fires everywhere

Vivamos um dia de cada vez!

E bom dia para quem joga a cabeça pra trás dando risada e também para quem tapa os dentes da boca com a mão.

#astrologia
#LuaemSagitario 

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