Será o Riobaldo, personagem-narrador, ex-jagunço de "Grande Sertão: Veredas" do signo de Escorpião? Creio que sim!
Diz ele:
(...) não sei de nada, mas desconfio de muita coisa!
Quando morre seu padrinho e Riobaldo herda duas grandes fazendas, pergunta desconfiado ao compadre Quelemém:
'Mas , por fim , eu tomei coragem , e tudo perguntei:
-"O senhor acha que a minha alma eu vendi, pactário?! "
Então ele sorriu, o pronto sincero, e me vale me respondeu:
-"Tem cisma não. Pensa para diante. Comprar ou vender, às vezes, são as ações que
são as quase iguais ..."
(...)
Diz ainda Riobaldo:
1-Viver é muito perigoso
2-Quem desconfia, fica sábio.
3-Deus existe mesmo quando não há. Mas o demônio não precisa de existir para haver.
4-Vingar, digo ao senhor: é lamber, frio, o que o outro cozinhou quente demais.
5-Sertão: é dentro da gente.
Desconfiado e inquisidor das coisas do mundo, Riobaldo expõe suas inquietações filosóficas, reflexões sobre a vida, a origem das coisas, de Deus e do diabo. Riobaldo é Escorpião e Sagitário, porque também é jagunço montado no cavalo, com um rifle na mão.
Mas não só por isso, segundo ele:
1- Vivendo, se aprende; mas o que se aprende, mais, é só a fazer outras maiores perguntas.
2- Sertão é do tamanho do mundo
Além disso, o ex-jagunço, através do fio da memória, narra suas experiências a um "senhor" e conclui:
'Cerro. O senhor vê. Contei tudo. Agora estou aqui, quase barranqueiro. (...) Amável senhor me ouviu, minha idéia confirmou: que o Diabo não existe. Pois não? O senhor é um homem soberano , circunspecto. Amigos somos. Nonada. O diabo não há! É o que eu digo, se fôr ... Existe é homem humano. Travessia.'
sábado, 1 de novembro de 2008
Riobaldo na voz de Maria Bethânia
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