Queria um perfume que fosse irmão da respiração. A Lua brincava em Gêmeos, no céu. Signo que rege os pulmões. Os pulmões são dois. A vida é sopro, pensamento que vai e vem, o ar que entra e sai. Mas sem dispersão, pois a Lua sorria para Saturno. Movimento ordenado. Movimento sem fim. Bom para o comércio, conversas e coisas afins - dizia o jornal.
Ganhou um beijo safado no coração. Alegre e colorido como Barcelona. Sagrado e profano como as tetas da Gal. Intenso e curador. Para amaciar o amor, para aprender da dor e portar consigo o acalento, durante a espera do que ainda não se revelou. O tempo e os limites como mestres de quem assim os vê. Sem fórmulas. Sem pressa. E dançando com a incoerência.
Tirou um biscoitinho da sorte, nele dizia: não existe a melhor escolha, existem escolhas, mais o delírio do destino.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 commenti:
Postar um comentário