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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Vênus em Câncer!

Oi, bailarinos!

O verbo amar ingressou o signo do sentir, ingressou as águas de Câncer. Agora, o amor se conjuga no passado, com verbos imperfeitos e com a lógica do inconsciente. E lá se banha. Depois das trocas feitas em Gêmeos, em Câncer voltamos pra casa e queremos intimidade e tempo para nós mesmos e para os nossos.  O Amor ficar mais receptivo, querendo cuidado e proteção. Menos falação e flerte. Mais emoção profunda. Mais intimidade. 

A luminosidade de Vênus brilha numa luz indireta, como a luz da Lua. E amar é saber do desejo do outro, sem precisar de palavras. 



Hoje ouvi uma colega dizer que cuida para não trabalhar demais, porque de outro modo ela não teria tempo para dedicar à família. Fundamental isso, não? Tanta gente por aí, por aqui e acolá trabalhando horrores, mas sem qualidade de vida. Sem qualidade emocional na vida. Sem tempo para criar um ninho acolhedor e ter trocas profundas com os seus. Sem tempo para abrir espaços internos.

Câncer é oposto complementar de Capricórnio. Capricórnio, o trabalho. Câncer, a família. Capricórnio, a autoridade formal e Câncer, a emocional. Em Câncer, nos nutrimos. E nutrimos aqueles que fazem parte da nossa intimidade. E Vênus em Câncer valoriza a família, o passado e as tradições. Cuida e quer ser cuidado. Protege e quer ser protegido. E é bastante sensível.

Vênus ficará em Câncer até o dia 6 de setembro. Até lá o amor sofrerá muitas mudanças. Vênus é desafiada por Urano e Plutão, principalmente a partir do dia 15 de agosto. O Amor é desafiado a mudar, a se repaginar e a se transformar. Senão, sufocamos o outro com apegos e carências em demasia. Com o cheiro de velho, com a poeira de mil baús guardados.

Sentir, nutrir e saber sair da zona de conforto pra não se afundar no mangue.

E como essa Vênus quer mesmo é compromisso, vamos de Adélia Prado:

Casamento

Há mulheres que dizem:
Meu marido, se quiser pescar, pesque,
mas que limpe os peixes.
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,
ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.
É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,
de vez em quando os cotovelos se esbarram,
ele fala coisas como "este foi difícil"
"prateou no ar dando rabanadas"
e faz o gesto com a mão.
O silêncio de quando nos vimos a primeira vez
atravessa a cozinha como um rio profundo.
Por fim, os peixes na travessa,
vamos dormir.
Coisas prateadas espocam:
somos noivo e noiva.




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