Segundo o Houaiss

Quem é do sul conhece e se arrepia quando ouve.
Tertúlia
Garotos de Ouro
Uma chamarra uma fogueira
Uma chinoca uma chaleira
Uma saudade um mate amargo
E a peonada repassando o trago
Noite cheirando a querência
Nas tertúlias do meu pago;
Tertúlia é o eco das vozes
Perdidas no campo a fora
Cantigas brotando livre
Novo prenúncio de aurora
É rima sem compromisso
Julgamento ou castração
Onde se marca o compasso
No bater do coração;
É o batismo dos sem nome
Rodeio dos desgarrados
Grito de alerta do pampa
Tribuna do injustiçado
Tertúlia é o canto sonoro
Sem porteira ou aramado
Onde o violão e o poeta
Podem chorar abraçados.
2 commenti:
Ontem tua voz cheia de saudade, ecoou por aqui, nas linhas deste blog e meus olhos passearam com mais carinho pelos ipês amarelos da João Pessoa.
Amiga Porto Alegre pirou junto com teu blog! Estamos em meados de novembro e as temperaturas têm chegado a 15 à noite... brrrr, olha o casaquinho filha!
Beijinhos,
Carolina
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